domingo, 18 de agosto de 2013

Viagem a Londres

Olá amigos,

Hoje escrevo para contar a viagem mais recente que tive. Eu e a minha namorada fomos visitar Londres neste Verão, uma cidade enorme com muita atividade, pontos de interesse para onde ir e uma cidade que promete oferecer uma grande qualidade de vida.
Aqui vou apresentar como foram os 6 dias que passámos em Londres, que pode servir como ponto de referência, caso estejam com vontade de visitar esta cidade maravilhosa.

Tudo começou pelo planeamento da viagem, desde o avião, alojamento, deslocações e o que visitar.
Avião: como não vivemos numa cidade que tem aeroporto, e a mais próxima é o Porto, então optámos por ver voos entre Porto e Londres. Foi numa low-cost que encontrámos a viagem de ida e volta mais barata, e reservámos aí os bilhetes de avião. A ida foi às 6h45, cedo de modo a aproveitar esse mesmo dia e a volta foi às 18h15;
Alojamento: tentámos escolher um hotel barato e central para deslocação a pé e sentir o pulsar da cidade desde o acordar até ao dormir, acabámos por reservar um quarto na rua Old Street, a uma centenas de metros a norte do Museum of London e do Saint Paul's Cathedral;
Deslocações: Tal como referi, não vivemos numa cidade com aeroporto, portanto a primeira deslocação seria até ao próprio aeroporto. Como o avião era às 6h45 da manhã, não ia pedir a alguém para dar boleia até lá, e para chegar uma hora antes (por causa do fecho das portas, filas outros imprevistos, etc), também não optámos por transportes públicos (ao contrário do que fizemos o ano passado quando fomos a Paris, e que é uma boa opção). Fomos então de carro próprio e reservámos pela internet o estacionamento no aeroporto Francisco Sá Carneiro. Escolhemos o mais barato (mais uma vez) e pagámos 4€ por dia, o que ficou por 24€ o total. Esta é uma dica importante, reservem com tempo pela internet, é fácil e depois não têm de se preocupar onde deixam o carro, pois ele está em segurança.
O que visitar: Há muito a visitar em Londres, e 6 dias parecem muito, mas não são. Muitos dos sítios a visitar são de graça, mas outros ficam muito caros. Após pensarmos no que iríamos visitar e ver os preços, tomámos uma decisão: comprar o London Pass. O London Pass é um cartão que nos dá entrada grátis e em filas rápidas em muitos pontos de interesse, como por exemplo, a Abadia de Westminster, Tower of London, Tower Bridge, passeio de barco no Tamisa, Royal Albert Hall, entre outros que ao visitar ainda nos dá uma maior visão sobre esta grandiosa cidade. O London Pass tem vários preços mediante os dias que se vai viajar. É uma opção de quem quiser visitar, mas eu sugiro mesmo que comprem este passe, pois há tanto para conhecer, e no meu caso, comprei o de 3 dias (que apanhei um desconto de 10% na internet e somente paguei 68£, ou 78€, e fui a locais durante esses mesmos 3 dias que correspondiam a 164£, 188€ ... oh YEAH!!! ). A estes valores multiplica-se por 2, pois éramos dois. O planeamento não passa somente por saber o que visitar, mas também quando, pois há pontos de interesse próximos uns dos outros e que vale a pena ir a pé, mais uma vez, para sentir a cidade. O "o que" e o "quando" foi planeado numa noite após o trabalho e tentámos fazer "manchas" para poupar tempo e pernas.

Portanto, com os papéis dos bilhetes de avião, com o alojamento, o estacionamento e o London Pass já pagos pela internet e impressos, segui caminho para concretizar a viagem.

1º Dia: De malas às costas - 14,7 km a pé


Bem, tal como o título diz, andamos muito tempo com a mala às costas, pois só podíamos fazer o check-in às 15h, como chegamos às 9h e como queríamos aproveitar o dia, então fomos já começar a jornada de malas às costas. Começámos em Liverpool Station (A) e fomos em direção ao The Monument (B). Aí comemos qualquer coisita num café da esquina, enquanto olhávamos para este pilar (que foi feito para assinalar o grande incêndio de 1666 que queimou grande parte do centro de Londres, e que é a coluna em pedra mais alta do mundo). Não o subimos, pois iríamos deixar isso para o dia seguinte. Depois de qualquer coisa no estômago seguimos e atravessámos a London Bridge (a ponte mais antiga de Londres, única durante muito tempo, e a qual se diz que Londres existe por sua causa). Fomos em direção ao Tate Modern (D) e visitámo-lo (é gratuito). Não somos muito apreciadores deste tipo de arte, mas só o soube depois de lá estar dentro, e como era gratuito, não sinto pena de o visitar! Mas quem é apreciador de arte moderna e uns rabiscos (não quero ferir susceptibilidades). Depois indo pela margem do rio do lado de Southbank (passeio muito bonito e com bares muito pitorescos) fizemos caminho para o local onde levantar o London Pass (E). Apresentámos os papéis que imprimimos e deram-nos para além do cartão (milagroso) deram-nos um livro dos pontos a visitar, descrição, horários e localização. Depois fomos em direção ao National Gallery (gratuito), só que tinham um problema com a entrada de malas e acabámos por não o visitar nesse dia. Subimos então a Charing Cross toda até New Oxford Street (G) e sempre até ao hotel (M). Aí pousamos as malas, finalmente e descansamos 5 minutos, pois ainda queríamos visitar o Museum of London. E visitámos! Só que já era tarde, e a meio da nosso visita, eles pediram para sairmos. O Museum of London retrata a história da cidade, desde a altura pré-histórica, passando pelo seu nascimento (tempo dos romanos - Londinium) até aos tempos atuais (3 vezes sede dos Jogos Olímpicos). É gratuito e também ponto obrigatório de visita. Referi que era tarde, pois mas no senso comum português, não é. Em Londres, é usual os museus fecharem às 16h30, ou às 17h00 ou no máximo 18h00 (que são raros). É um estilo que não se vê por terras lusas, mas penso que seja muito vantajoso: ir para o trabalho cedo e sair cedo. Deste modo, a pessoa tem mais tempo para si e para a sua família. Com o Museum of London fechado, aproveitámos para dar uma volta pela cidade e passámos por Saint Paul's Cathedral (K), Liverpool Station, Great Eastern Street (L) e finalmente voltámos para o hotel para descansar. Antes de entrarmos no hotel, ainda fomos comprar o jantar. Fomos ao Tesco Express, mas há outros, como o Sainsbury ou o Boots que têm uma coisa espetacular: Meal Deal. Por 3£ podemos ter o prato principal (massa, salada ou sandes), bebida (água, refrigerante ou sumo) e um snack (batatas fritas, amendoins ou chocolate). É barato e pelo menos nós ficávamos bem!Esta é outra dica, caso queiram poupar. E pronto, pôr o despertador para as 8h e dormir.

Resumo do 1º dia:
- Chegar cedo a Londres (6:45)
- Visitar os seguintes locais:

Tate Modern Charing Cross (Levantar o London Pass) Museum of London












- Ir ao supermercado comprar o jantar
- Ir para o hotel para descansar


2º Dia: Escadas e mais escadas - 8,0 km a pé


Neste segundo dia decidimos experimentar a cozinha britânica. Começámos pelo afamado pequeno-almoço inglês. Dirigimo-nos a um café da esquina e comemos tudo: feijões, salsicha, bacon, ovo estrelado, filete, tomate grelhado, duas fatias de pão com manteiga e chá. Foi de tocar com o dedo. Com esta dose de calorias ficámos com muita energia para o dia que se avizinhava. Começámos a utilizar o London Pass. Como referi, este bilhete dá para entrar em pontos de interesse gratuitamente (mas o bilhete custa dinheiro, como é óbvio), mas convém utilizar o mais cedo no dia em que se começar a utilizar, pois começa a contar a partir daí. Por exemplo, se se começar a utilizar o London Pass às 15h, só dá para visitar esse local, e gasta-se logo um dia, o que não é bom. Portanto foi logo de manhã cedo que começámos a utilizar o London Pass no Saint Paul's Cathedral (B). Este dia foi de muitas escadas, e com o London Pass, tivemos acesso ao ponto mais acima da catedral, a Golden Gallery, e chegámos até lá após 528 degraus! E ainda fomos ao piso -1 onde estão os túmulos de Sir Christopher Wren (o arquiteto da Saint Paul's e do Monument), do Almirante Nelson e do Duque de Wellington, ambos militares que lutaram contra Napoleão.  Para além dos túmulos destes, há que frisar que a catedral é muito bonita, tem detalhes no interior muito bonitos, o altar é algo esplendoroso e as vistas nas galerias superiores são igualmente bonitas. Depois fomos ao The Monument (C), grátis com o London Pass, e subimos os seus 311 degraus, também obtém-se umas vistas espetaculares da cidade, e no fim dão um diploma a comprovar que se subiu até lá acima. Depois fomos direitos para a Tower of London (igualmente grátis com o London Pass), local que já foi residência real, jardim zoológico e hoje é onde estão depositadas as jóias da coroa. A Tower of London representa o ponto mais a este da cidade de Londres (da city) e foi construída para proteger a cidade dos invasores que subiam o rio Tamisa para conquistar a cidade. Subimos algumas escadas da torre branca (a torre principal) e fomos vendo a história das dinastias que governaram sobre a Inglaterra, armaduras e vestidos de outras épocas. Almoçámos e fomos para a famosa Tower Bridge, que com o London Pass pudemos entrar e ver a Tower Bridge Exhibition (igualmente grátis com o London Pass) onde se vê a história da ponte, o porquê da sua criação e o porquê de se levantar. Aqui sobe-se muitas escadas também, e obtém-se igualmente uma grande vista sobre Londres. Depois ainda chegámos a tempo para entrar no London Bridge Experience, que é um local de muitos sustos e onde se ensina um pouco de como se vivia na época medieval em Londres (sabiam que aos que conspiravam contra o rei, eles cortavam as cabeças e penduravam nas portas da London Bridge, para avisar aos que entravam na cidade para não cometerem tal crime). E pronto, como tínhamos tomado o pequeno-almoço inglês de manhã, no final desta jornada tomámos um igualmente famoso Fish'n Chips. E foi assim, que com muitas escadas e menu inglês retornámos ao hotel para descanso.

Resumo do 2º dia:
- Acordar cedo (8:00)
- Tomar o pequeno-almoço inglês
- Visitar os seguintes locais:
St. Paul's Cathedral The Monument
Tower of London Tower Bridge London Bridge Experience
- Comer um Fish 'n Chips
- Ir para o hotel


3º Dia: Várias facetas de Londres - 12,0 km a pé


Bem, neste dia as pernas e os pés estavam a matar-nos. Após as escadas do dia anterior, certamente alguns músculos acordaram e funcionar após muito tempo inativos. No entanto, foi um dia espetacular! Desde a cultura, à paisagem, desde a política à religião, desde a azáfama à acalmia, tudo isto encontrámos em Londres neste terceiro dia. Fomos de manhã cedo a pé até ao Shakespeare's Globe Theatre (B à direita), onde se pode assistir a peças, como Hamlet, deste grande dramaturgo inglês ao ar livre a partir de 1 penny (este valor é tão baixo, para promover a cultura, e porque somente fazem peças à luz do dia e assim não gastam eletricidade, tal como antigamente). Tivémos uma visita guiada por este edifício que é uma reconstrução fiel do que outrora existia a poucos metros de lá. Todo esse projeto foi feito através de um ator americano que ficou destroçado quando soube que não existia referência alguma sobre o teatro para o qual Shakespeare escrevia. Ele então criou um fundo através de donativos, conseguiu dinheiro suficiente para erguer o Globe, e o arquiteto fez o projeto de graça (muitas pessoas contribuíram, como por exemplo Marlene Dietrich) e todos os nomes dos que doaram, estão escritos em placas no chão. Para além do estilo arquitetónico que imita o tipo de teatros que existia naquela altura, o Globe tem uma parte onde mostra a história do teatro nos tempos medievais e a sua próprio história. 
Após a visita do Globe, fomos em direção à Tower of London, mas não para visitá-lo (já o fizemos no dia anterior) mas para ir ao Tower Pier (C à direita), um dos pontos de embarque para os passeios de barco! Com o London Pass temos acesso a 1 dia de "hop on, hop off" num barco da companhia City Cruises, onde está um guia a apresentar os pontos de interesse de ambas as margens. Para além de descansar as pernas, a viagem foi ótima pelas paisagens que proporcionou. Atracámos no Westminster Pier (perto do B à esquerda) e fomos visitar a Westminster Abbey (A à esquerda). É um edifício imponente para quem vê de fora (e tem um jardim à frente, onde almoçámos) e o interior da abadia está muito bem trabalhado e tem pormenores muito belos. É aqui que está sepultado Isaac Newton, Charles Darwin, entre muitos outras grandes personalidades inglesas e fulcrais para o desenvolvimento mundial, e foi também aqui que ocorreu o último casamento real. Depois fomos ao Parlamento britânico (infelizmente não tem acordo com o London Pass, por isso foi o primeiro ponto de interesse onde pagámos 16,5£ cada um) e tivemos uma visita guiada muito boa. Aqui obtém-se uma melhor perceção de como funciona a câmara dos lordes e dos comuns (daquilo que percebi, é como o Tribunal Constitucional e a Assembleia da República, respetivamente, que fazem "ping-pong" sobre o fundamento das leis), as cores que representam cada um, estátuas de governantes que marcaram, histórias e algumas tradições que ainda hoje são seguidas escrupulosamente. Tanto a Westminster Abbey e o Parlamento são locais que se deve visitar.
Já era "tarde" e ainda tentámos ir mais uma vez ao National Gallery, mas faltava 10 minutos para fechar e já não aceitavam entradas.
Então fomos a Piccadilly Circus (D) tirar umas fotos e também passámos pelo Buckingham Palace (E) para dizer olá ao novo príncipe. E pelo percurso assinalado fomos em direção ao hotel (A) para descansar as pernas.

Resumo do 3º dia:
- Acordar cedo (8:00)
- Comprar as refeições num supermercado
- Visitar os seguintes locais:
Shakespeare's Globe Theatre

City Cruises (Tower Pier)

Westminster Abbey

Parlamento inglês Piccadilly Circus Buckingham Palace
- Hotel


4º Dia: Londres Verde- 13,7 km a pé


Neste dia começámos por dirigirmo-nos à estação de metro mais próxima (Old Street), comprámos o Oyster por 5£ e carregámos com 10£ de viagens (Dica: carreguem sempre a mais, porque no fim podemos devolver o cartão e dão-nos as 5£ do cartão mais do remanescente das viagens!). Este é o metro mais antigo do mundo. Começámos o dia no Curchill War Rooms(A), um museu sobre a segunda guerra mundial e sobre a vida de Winston Churchill, o primeiro-ministro britânico líder da resistência contra Hitler. O que agora é museu, nos tempos da segunda guerra serviu de base de comunicações. Era de lá que coordenavam as manobras e enviavam relatórios para os aliados por todo o mundo. Não servia bem de buncker, pois sabiam que se uma bomba fosse direitinha para lá, aquilo desabava, no entanto era lá onde viviam e pernoitavam. Sabiam que Churchill ganhou um prémio Nobel ... e foi o de literatura?! Para quem quer saber mais sobre a segunda guerra mundial este local é de visita obrigatória. Depois fomos pelo Green Park e St.James Park visitar o Wellington Arch (B), somente para subir e olhar à volta.
Seguimos caminho e fomos ao Royal Albert Hall (C), onde tivemos uma visita guiada espetacular. Em primeiro lugar o edifício e a zona envolvente é algo maravilhoso. Albert foi o marido da rainha Vitória e era muito ligado à cultura, e em vez de sugar a riqueza toda nos luxos "a que tinha direito", distribuiu-a e fez da zona envolvente ao Royal Albert Hall, um pólo de cultura. Lá estão os museus de História Natural, da Ciência, o Imperial College, o Royal College of Art, em suma, os génios, os artistas a verdadeira massa cinzenta de amanhã estão a ser criados hoje naquela zona. Na visita guiada entramos nos corredores e nos blocos, soubemos de histórias incríveis deste emblemático edifício. Em frente ao Royal Albert Hall, tem um memorial ao rei Albert, é também ponto para admirar. A sua estátua está rodeada de outras estátuas de personalidades que o inspiraram, tais como Leonardo da Vinci, Isaac Newton, entre outros.
Fomos então pelos jardins do Hyde Park para o Kensington Palace, é bonito e tem em exposição indumentária e a vida da rainha Vitória e de Albert, o seu marido.
Ainda fomos ao Crussh, um bar que tem acordo com o London Pass, e foi aí e que bebemos um café e chocolate quente juntamente com um bolo de chocolate muito bom.
Depois para voltar para o hotel, fomos pelos verdes dos parques passámos pelo The Serpentine e onde quase que fui atropelado por um ciclista (foi a minha namorada que acabou por se aleijar, a afastar-me da bicicleta). E assim voltamos para o hotel para jantar.

Resumo do 4º dia:
- Acordar cedo (8:00)
- Comprar Oyster e andar de metro
- Visitar os seguintes locais:
Churchill War Room Wellington Arch Royal Albert Hall
Kensington Palace Crussh Hyde Park
- Aproveitar os verdes de Londres
- Hotel

 

5º Dia: Museus e arte - 8,8 km a pé


Desde cedo levantámo-nos e fomos de metro visitar o museu de História Natural (A). Já gastámos os 3 dias do London Pass, por isso deixámos os locais gratuitos para o fim. Este museu é muito rico e chegámos antes da hora de entrada, e já estava uma fila enorme. Mas ficámos e conseguimos entrar neste grande museu. Estivemos 4 horas lá dentro e não deu para ver tudo! Tem imensos fósseis, dinossauros (até têm um T-Rex mecanizado), animais embalsamados, plantas, insectos, e tudo o mais que exista, ou que já existiu de ser vivo. Quando saímos fomos almoçar, novamente o Meal Deal.
Fomos em direção ao National Gallery (B) e finalmente conseguimos visitá-lo. Tem imensos quadros de pintores conhecidos, tal como Rembrandt, Monet, Manet, Van Gogh e, tal como referi, é gratuito. É um museu muito bonito, muita arte e a zona envolvente também é muito bonita, com o Trafalgar Square à frente, a estátua de Nelson e muitos artistas de rua que fazem espetáculos alguns dos quais têm mesmo muito talento.
Finalmente fomos ao inevitável British Museum. Novamente gratuito, e a abarrotar de história. Lá tem a pedra da Roseta (a pedra que ajudou a decifrar os hieróglifos egípcios), outras esculturas do antigo Egipto, da Assíria, e Grécia antiga (tem as esculturas do friso do Parthénon) e mausoléu. O problema é que às 17h30 já estavam a fechar as galerias de modo a fechar às 18h00. Faltou-nos ver a galeria da Ásia antiga. Mas já foi bastante bom e deu para tirar umas boas fotografias.
E foi assim que voltámos para o hotel.

Resumo do 5º dia:
- Acordar cedo (8:00)
- Andar de metro
- Visitar os seguintes locais:
Museu de História Naciontal National Gallery British Museum
- Ir a pé até ao hotel


6º Dia: Farewell Londres - 2,1 km a pé

 

E pronto, chegámos ao último dia! Fomos ver o restante do Museum of London, para conhecer o resto da história desta maravilhosa cidade. Marquei encontro com uma prima minha que trabalha lá. Soube de como é viver e trabalhar em Londres, e digo-vos que parece ser muito bom. Têm o hábito de ir para o trabalho cedo e depois sair cedo para ir para os pubs. É normal no local de trabalho ter chuveiro para que os colaboradores troquem de roupa, ou tomar um duche após andarem a pé ou de bicicleta até lá, pagam viagens e as conferências, em suma, preocupam-se com o bem estar dos colaboradores. O custo de vida não é muito caro, consegue-se encontrar produtos diários a mais ou menos o mesmo preço que em Portugal. Até comer fora, não é muito caro. O que é mais caro, e sim, é muito mais caro são as casas. Comprar ou alugar é muito caro e, conselho da minha prima, caso queiram ir trabalhar para lá, primeiro arranjem emprego e depois é que se mudem, pois ser desempregado em Londres é desesperante, por causa da habitação.
Após acabar a visita ao Museum of London e a minha prima ter ido embora, fomos em direção a Liverpool Station para apanharmos o autocarro de volta a Stansted e despedirmo-nos de Londres.
Farewell Londres, espero voltar a ver-te.


Resumo da viagem:

London PassVisitas
Total: 67£St. Paul's Cathedral: 15£
Tower of London: 19£
Tower Bridge Exhibition: 8£
London Bridge Experience: 23£
Thames River Cruise: 19£
The Monument: 3£
Westminster Abbey: 16£
Royal Albert Hall: 11£
Kensington Palace: 14,5£
Crussh: 3£
Shakespeare's Globe Theatre: 13,5£
Churchill War Room: 14,95£
Wellington Arch: 4£
Total: 163,95£
O London Pass para nós foi muito bom. Em cima está um resumo do que gastámos com o London Pass e o que gastaríamos se pagássemos avulso no local. É óbvio que provavelmente alguns dos locais não iríamos caso não tivéssemos o London Pass, mas a maior parte vale mesmo a pena visitar.

Viajar não é só ver o local e pronto. Ao ver este tipo de locais, nós crescemos e temos noção do que se passa lá fora e que desejamos transpor dentro das nossas fronteiras. Que tal, uma maior aposta na cultura, que tal termos teatros ao ar livre que custam, não diria 1 penny, não sei, que tal 1 euro? Que tal criar pólos de inovação para criar os grandes líderes do amanhã, líderes sociais, altruístas, que pensem a longo prazo e que desejam o bem da sociedade como um todo? Que tal termos espaço para andarmos a pé e de bicicleta nas nossas cidades para deslocarmo-nos para o nosso emprego? Que tal as nossas empresas fornecerem espaço e conforto para os colaboradores se sentirem bem e agarrarem o seu dia-a-dia com mais felicidade? Seria ótimo agirmos neste sentido. Não é preciso reinventar a roda, pois ela já está inventada, e Londres apresenta um verdadeiro exemplo para progredirmos e conseguirmos viver bem em Portugal.

Até à próxima viagem amigos,
Rui Costa

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